2006/11/26

ADOLFO CASAIS MONTEIRO


Nasceu no Porto, a 4 de Julho de 1908.
Poeta, ensaísta, crítico e professor, frequentou a Faculdade de Letras e licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas.
Participou na direcção das revistas A Águia e Presença.
Foi professor do ensino secundário no Liceu Rodrigues de Freitas, no Porto, carreira que durou apenas três anos, interrompida por motivos políticos.
Casado com Alice Gomes, professora do Instituto Normal Primário. Pedagoga, estreou-se nas letras pelo final dos anos vinte, tendo organizado, em 1955, a antologia Poesia Para a Infância. Traduziu o Principezinho de Saint-Exupery e dedicou-se, depois de 1967, exclusivamente à literatura infantil. Fundadora e dinamizadora da Associação Portuguesa para a Educação pela Arte, desenvolveu, através dessa Associação, diversos projectos pedagógicos justamente considerados pioneiros
Exilou-se no Brasil, em 1954, após imensas dificuldades criadas pelo regime de Salazar. Aí desenvolveu intensa actividade no domínio do ensino universitário.
Morreu em 1972, em São Paulo. A sua genialidade e criatividade fez com que se tornasse uma figura incontornavel da cultura portuguesa a que nunca deram o devido e merecido valor.
A sua ligação a Ruivães foi forte, tendo aqui passado grandes períodos da sua vida, nomeadamente nas férias, uma vez que os seus pais foram proprietários da quinta que vai de “numães até ao paço”.
O nome da freguesia de Ruivães figura no prefácio que escreveu para a edição de “versos”(1944), bem como em “poesias completas”(1943) e na “antologia de autores famalicenses” (1998), pag. 441.
Nota: Agradeço a preciosa colaboração para este post, do ilustre ruivanenses, Sr. José Oliveira

4 comentários:

Anónimo disse...

Não sabia da ligação do Casais Monteiro à freguesia de Ruivães.
Já fiquei a saber mais alguma coisa. Muito bem.

ernesto azevedo disse...

Adolfo Casais Monteiro, possuia um linda casa em Ruivães, uma casa senhorial com escadarias de pedra e mnuito confortável de construção antiga muito cuidada, e que se situava junto, À Quinta do Paço essa pertencente aos meus tios Dulce Araujo e seu marido Fernando, o poeta e escritor figura importante na literatura portuguesa, cuidou no fina l de vida do seu cunhado Soeiro Pereira Gomes, escritor notável, que criou o livro sobre os meninos que nunca foram crianças, militante comunista que adoeceu em plena clandestinidade durante a ditadura fascista, foi acompanhado por Adolfo no final de vida, e após isso Adolfo partiu do País por não conseguir viver com quem matou o seu melhor companheiro de vida (o seu cunhado), deixou tudo e tambem a sua mulher Alice Cassais Monteiro, e foi para o Brasil para mais não voltar.
Tambem por esta história Ruivaes esta ligado a um momento de grande importancia na sua vida.Mais vivi em Lisboa na casa de Adolfo Casais Monteiro e convivi com a sua biblioteca única na minha vida pois era era portadora de um expólio de enorme importância para a nossa história de vida intectual

ernesto azevedo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ernesto azevedo disse...

Agradeço a Davide Miranda a publicação do texto sobre Adolfo Casais Monteiro com uma história de vida de Adolfo Casais Monteiro que eu não tinha conhecimento para chegar a tanto, a minha vida literária é muito curta e pouco desenvolvida e quando publiquei o texto meu foi apenas para descrever o que tinha tomado conhecimento na diminuta vida literária.um muito obrigado