Mostrar mensagens com a etiqueta Personalidades. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Personalidades. Mostrar todas as mensagens

2021/08/24

1º cartão de sócio do Ruivanense AC



No ano do 80º aniversário do Ruivanense Atlético Club e por ser de interesse histórico para o clube e para a freguesia de Ruivães, coloco no Ruivães Visível pela primeira vez, para conhecimento de todos, o primeiro cartão de sócio do RAC, respetivamente com um dos sócios fundadores José Otílio Cardoso Pinto - Sócio nº1 e primeiro presidente. 

2019/08/15

57º Aniversário Sacerdotal do Padre Domingos Carneiro


Hoje, dia 15 de Agosto de 2019 o Padre Domingos Carneiro festeja o seu 57º aniversário de ordenação como sacerdote. 
A par desta belíssima data, está o grande trabalho que desempenhou pelos locais onde exerceu as suas funções sacerdotais e que a freguesia de Ruivães bem conhece há 41 anos!
Pelo seu trabalho e dedicação, os meus sinceros Parabéns! 

2019/08/02

Exposição - Memórias de José Azevedo








É com muito gosto que mais uma vez publico no Ruivães Visível sobre José Azevedo e sobre a sua grande carreira no ciclismo nacional.
Teve ontem inicio uma exposição sobre as memórias de José Azevedo na sede da Junta de Freguesia de Ruivães e Novais que irá ficar patente até final do mês de Agosto. Como tal, é uma excelente oportunidade para os ruivanenses e não só, relembrarem e ao mesmo tempo ficarem a conhecer o percurso desportivo único deste grande atleta natural da freguesia de Ruivães. 
Ficam aqui apenas algumas fotografias do imenso material alusivo à sua carreira, que está exposto no edifício da Junta de Freguesia.
Vale a pena uma visita! 

2016/11/19

Eng. Carlos Adriano Correia Fonseca


Tenho a honra de pela primeira vez no Ruivães Visível, me referir e publicar a fotografia do Eng. Carlos Adriano Correia Fonseca, grande benemérito da freguesia de Ruivães. 
Para as gerações mais recentes, talvez seja um nome praticamente desconhecido, mas foi graças a este homem, infelizmente já desaparecido, que grandes obras da freguesia se puderam realizar no passado e que no presente e no futuro serão marca indelével da freguesia de Ruivães, perpetuando para sempre o seu legado. 
Indico apenas, a titulo exemplificativo, a doação do terreno para a construção do Centro Social e Paroquial de Ruivães, a doação de grande parte dos terrenos da Quinta de Rebordelo à paroquia, a fundação do Ruivanense Atlético Club, ao qual doou o terreno para a construção do campo de futebol.
Pessoalmente tive uma breve oportunidade de o conhecer e sei que nutria uma grande simpatia por Ruivães e pelos ruivanenses, sendo inegável a bondade e a filantropia nos seus gestos. 
Fica aqui uma singela homenagem e o reconhecimento pela sua postura altruísta que foi determinante para o desenvolvimento de Ruivães.

Como nota final, deixo um apelo e um convite para aqueles que saibam algo mais acerca do Engenheiro Carlos Fonseca e o queiram partilhar no Ruivães Visível, que enviem para o email e terei todo o gosto de acrescentar a este post.  

2009/06/28

José Oliveira (1920-2009)

Faleceu no passado dia 24 o Sr. José Oliveira. Um amigo, um homem que amava a sua terra e que apesar de viver em Gondomar estava sempre informado do que em Ruivães se passava.
Era uma pessoa extremamente culta, foi um empresário de sucesso, um poeta desde a juventude.
Foi tambem um benemérito da freguesia e um dos fundadores do Ruivanense AC.
Num ultimo adeus foram bastantes os ruivanenses que se deslocaram a Fânzeres!
Em sua homenagem publico aqui um poema de sua autoria;
Sicut Virgula fumi... (Ao grande poeta e conterrâneo amigo Adolfo Casais Monteiro)
Procuro subir sempre, mais e mais,
nas curvas e degraus do pensamento.
Não sei do fim da escada, não! nem tento,
que se enrola no espaço, em espirais...
Mas busco subir sempre, mais e mais.
E é forte e esbraseante o meu tormento
quando lanço no espaço, cento a cento,
ideias - gritos de alma, ideias- ais.
Ei-las, lá vão - Voluntoas de cigarro
que eu gero, sim! mas que jamais agarro,
espiraladas pelo espaço fora...
Deixa-lo! Que ninguem lhe ponha peias!
Se morrem, numa hora, cem ideias,
outras tantas se geram, numa hora!...
(Oliveira Bente)

2008/11/19

Júlio Araújo - Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

Sobre as breves notas acerca deste ilustre ruivanense, gostaria de agradecer penhoradamente ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, Arq. Armindo Costa a amabilidade dos elementos que me enviou acerca deste ruivanense e seu antecessor na presidência da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

Júlio de Araújo emigrado do Brasil regressou a Ruivães sua terra Natal por volta de 1916.
No Brasil amealhou uma considerável fortuna, que lhe permitiu comprar uma esplêndida propriedade em Ruivães.
Dedicou-se à política, militando no PRP tendo sido Presidente da Câmara Municipal em 1921 e num espaço de apenas 21 meses de mandato, realizou inúmeras obras que além da quantidade foram estruturantes marcando o desenvolvimento de Vila Nova de Famalicão até à actualidade.
Ficam algumas a título exemplificativo;
A Cerca do Tribunal desapareceu dando lugar ao jardim da Praça da República;
A Praça da Mota, o Beco das laranjeiras o terreiro desapareceram para dar lugar ao jardim da Praça 9 de Abril e ao Monumento aos mortos da Grande Guerra
È levantada a Planta Geral da Vila;
As instalações do Matadouro são ampliadas e a água municipal é explorada;
É fundado e inaugurado o asilo dos velhos;
Foi marcada e feita a terraplanagem da estrada que liga a Carreira a Ruivães, etc
.

Júlio Araújo, homem de negócios e profundo conhecedor de grandes cidades, fundou também em 1933 no Porto um dos mais emblemáticos cafés da cidade, o Guarani na Avenida dos Aliados, cuja imagem em cima se reproduz. (Fundou tambem o café Sport)
Nota; as indicações que acima coloco são alguns recortes de artigos da imprensa da altura. nomeadamente "O Comércio do Porto" e "Estrela do Minho"

2008/06/07

Meta Volante José Azevedo



Realizou-se hoje o 20º Grande Prémio Ciclista de Avidos que como costume passou por Ruivães, onde além de um prémio de Montanha tem tambem uma Meta Volante com o nome de José Azevedo, um ruivanense com provas dadas no ciclismo nacional.
Esta homenagem que é feita a este ciclista ruivanense, além de justa é um reconhecimento da Junta de Freguesia ao contributo que José Azevedo deu ao desporto e à freguesia de Ruivães.

2008/01/07

Pd. Dr. José Marques Pinto

O artigo que aqui hoje publico vem reavivar e até mesmo dar a conhecer a muitas pessoas, esta importante personalidade, que no passado marcou a vida de Ruivães e dos ruivanenses. Apesar de se ouvir muitas vezes o seu nome (que alías faz parte de toponimia da freguesia) as gerações mais recentes pouco sabem acerca do Padre Dr. José Marques Pinto. Assim, com este post, pretendo remoçar a memória desta ilustre figura, bem como, o papel que desempenhou em Ruivães. Quero ainda destacar que aquilo que aqui vai ser escrito acerca do Pd. Dr. Marques Pinto, é da autoria do Sr. José Oliveira Bente, profundo conhecedor de Ruivães e da sua história, pelo que lhe agradeço, mais uma vez, o inegável e valoroso contributo.

PADRE DR. JOSÉ MARQUES PINTO
Foi o pároco de Ruivães mais carismático e mais querido do último século. Exerceu a sua missão durante mais de trinta anos.
Nasceu em Águeda em 7 de Junho de 1878.
Culto e muito inteligente, conhecia os segredos do púlpito, tendo sido um orador sacro de inegável valor.
Escreveu teatro infantil que também ensaiava. Os títulos por si escritos foram, “O Auto de Ruivães”, “Fantasia”, “O nascimento do Menino Jesus”, “A Samaritana”, “Quadras Líricas”, “Livro das Rimas”.
Foi durante muitos anos capelão dos Bombeiros Voluntários de Famalicão. Nos últimos anos da sua vida, também fez parte da Câmara Municipal de V.N. de Famalicão, exercendo o cargo de vice presidente com aprumo e rectidão.
No elenco camarário de 1935, do Dr. Francisco Alves e Joaquim Ferreira figura como terceiro elemento.
Faleceu no Hospital de Barcelos em 6 de Fevereiro de 1941. Foi sepultado no cemitério de Ruivães em campa rasa perpétua, com o seguinte epitáfio: “À memória do nosso saudoso Abade, Doutor José Marques Pinto – Homenagem da Freguesia de Ruivães”

2007/11/24

José de Oliveira Bente


No jornal "O Povo Famalicense", da semana passada, vem um artigo acerca do Sr. José de Oliveira, também conhecido no mundo da literatura por José de Oliveira Bente, que já por diversas vezes referi neste blogue.

É um artigo interessantíssimo, que traça de forma breve, mas ao mesmo tempo muito completa o trajeto de vida deste ilustre ruivanense. 

Na alusão que é feita a todo o seu percurso de vida é de realçar a sua obra literária, os problemas que teve com a censura e com a PIDE.
Um artigo a não perder!

2007/09/13

Praceta Prof. Lopes Correia

Eis um local central da freguesia de Ruivães, que é um exemplo do bom aproveitamento de espaços públicos que são melhorados e dessa forma, alem de esteticamente embelezarem um local, são uma mais valia para a imagem de Ruivães.
A Praçeta Professor Lopes Correia, tem este nome porque presta homenagem a um homem que marcou uma importante pagina na história da Ruivães. Foi desde logo um excelente pedagogo, ensinou as primeiras letras a muitos ruivanenses e além disso foi Presidente da Junta de Freguesia de Ruivães durante vários mandatos. Infelizmente já desaparecido o seu legado será sempre recordado.
No plano pessoal, quero dizer que o Professor Lopes (era assim que era mais conhecido) foi uma pessoa muito especial, porque foi o meu 1º professor. Lembro ainda, com saudade, o meu primeiro dia de escola e a alegria com que fui recebido por este homem, retenho ainda na memória as suas gargalhadas, o seu gosto peculiar em ensinar canções às crianças.
Era sempre com muita vontade e alegria que ia para a escola aprender com o "Sr. Professor". Com muita pena minha, foi meu professor apenas nesse ano, nessa distante 1ª classe, tendo saído para abraçar outro projecto.
No entanto, aqui fica a minha modesta homenagem ao homem e o excelente professor que foi.

2007/07/19

DOMINGOS MONTEIRO

O desafio que fiz há uns meses atrás na tentativa de alguém adivinhar quem era a pessoa que em cima se exibe, não teve resultados positivos uma vez que ninguém o conseguiu fazer.
Assim sendo vou revelar de quem se trata, fazendo um pequeno relato daquilo que consegui descobrir acerca deste importante ruivanense.
O Ruivanense que em cima se exibe é Domingos Monteiro, grande benemérito da freguesia e do concelho de Vila Nova de Famalicão. Faleceu no dia 24 de Janeiro de 1926 e no relato feito pela comunicação social da altura, foi dado grande ênfase ao acontecimento porque se tratava realmente de uma pessoa muito conhecida e apelidada de “amigo dos pobres”.
Domingos Custódio Fernandes Monteiro partiu em criança para o Brasil, a exemplo de milhares de portugueses, tendo lá feito grande fortuna, à “custa de muito trabalho e porfiado labor” tendo no entanto “um modestíssimo viver sendo de uma grande magnanimidade no auxílio aos desgraçados, para os quais a sua bolsa estava sempre aberta”.
São inúmeros os exemplos da sua bondade e anoto apenas a título exemplificativo as contribuições frequentes para o Hospital, para a Santa Casa, para os presos na cadeia, foi dos principais contribuidores para a creche do lar do Comércio do Porto.
No seu testamento de grande interesse histórico, social e cultural, mais uma vez está patenteada a sua preocupação e generosidade para com os mais desfavorecidos, deixando uma grandiosa quantia monetária para a Santa Casa da Misericórdia, para a freguesia de Ruivães (Junta de Freguesia) e para os pobres.
Para a Santa Casa da Misericórdia de Famalicão, deixou uma grande quantia com a obrigação de ser construída uma maternidade a que deveria ser dado o nome de sua mãe, Rosa Monteiro. Instituiu ainda “dois prémios pecuniários no valor de 100$, para os alunos das escolas do concelho que melhor classificação obtiverem em exame, a este prémio será dado o nome de Domingos Monteiro”. È de realçar que ainda hoje a Santa Casa atribui este prémio com o nome de Domingos Monteiro.
Haveria muito mais para dizer acerca deste distinto ruivanense, mas creio que aqui não será o local indicado.
Fica no entanto no Ruivães Visível a minha modesta contribuição para divulgar este admirável ruivanense, que com as suas acções humanistas e de grande generosidade perpetuaram o seu nome e os seus feitos para sempre.

2007/05/09

Pintura de Emilia Matos

Tenho o enorme prazer em exibir no Ruivães Visivel, uma pintura de Emilia Matos. Apesar de muita gente não a conhecer porque já há bastantes anos que não reside em Ruivães de forma efectiva, trata-se de uma jovem que já alcançou um relevo notavel com as suas obras de arte. Além disso foi uma das minhas companheiras de brincadeira na infância!
Aqui fica assinalado um pouco do seu percurso.
Natural de Ruivães, do lugar de Pereiró, Emília Matos é licenciada pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Do seu extenso registo de participações em exposições individuais e colectivas, destacam-se as presenças no Club Caminhense, em Coimbra, na Fundação Rotário Portuguesa, na mostra “Jovens Artistas de V. N. Famalicão", onde foi distinguida com uma menção honrosa. Destaque ainda para a participação no II Prémio Nacional de Pintura “Jovens Artistas", organizado pela Cruz Vermelha Portuguesa e Fundação Rotário Portuguesa.

2007/04/16

Padre Avelino Pereira da Costa



Nasceu em Ruivães, a 8 de Julho de 1913 e faleceu a 10 de Outubro de 1991, e foi uma figura marcante da freguesia de Ruivães do Seculo XX.

Começou os seus estudos no seminário secular de Braga, transferindo-se depois para os Missionários do Espírito Santo, onde se ordenou aos 28 anos em 28/09/1941 em Viana do Castelo.


Rezou a Missa nova na sua freguesia Natal em 05/10/1941.Do seu percurso destaca-se a sua actividade de professor no Seminário Espiritano de Fraião em Braga.
Foi Conselheiro Geral da Congregação do Espírito Santo, onde viveu 4 anos em Paris e 
5 anos em Roma, entre 1961 a 1970.

Foi ainda administrador da Arquidiocese de Luanda e do Jornal “Apostolado” de Angola de 1970 a 1975.

Alternando a sua última vivência entre Fraião (Braga) e Ruivães, exerceu as suas funções sacerdotais na sua terra natal, auxiliando o pároco e dando assistência assídua à vizinha freguesia de S. Simão de Novais, onde foi sempre muito acarinhado pelo povo desta terra.


Agradeço mais uma vez a prestimosa colaboração do Sr. José Oliveira para a elaboração deste post.



2007/01/31

Ruivães na obra de Camilo



Existem realmente pessoas que fazem a diferença. O Sr. José Oliveira (Oliveira Bente) é um dos poucos ruivanenses que realmente se interessa pelo que é seu, ou seja, as suas origens, a terra que o viu nascer! Enquanto muitos dela desdenham, este homem, apesar da distância, (vive na área metropolitana do Porto) sempre por ela se interessou e lutou para que evoluísse. Inclusive chegou a pagar do seu bolso obras efectuadas no património da freguesia, no património de todos os ruivanenses.
Além disso, é com toda a certeza, o único ruivanense que no plano cultural procurou catapultar Ruivães para paragens por onde nunca antes ninguém se interessou, ou seja a sua relevância e importância história.

Exemplo disso, é o excelente livro que em cima se exibe. Para mim é indubitavelmente uma referência incontornável no plano histórico/cultural de Ruivães, que ninguém até hoje lhe deu a indispensável e merecida importância.
Nesse sentido, aqui fica o meu humilde contributo para a enaltecer e divulgar!

2007/01/24

Voo de Pássaro

"Oliveira Bente nasceu em 14 de Junho de 1920, sendo natural de Ruivães.
Foi um dos assíduos colaboradores do Estrela do Minho nas décadas de trinta e quarenta, na colaboração poética, na recepção bibliográfica e nas crónicas literárias. Foi preso pela PIDE devido aos seus escritos de cariz político. Publicou, para além da antologia poética Voo de Pássaro, mais dois trabalhos: Combate e Ruivães na Obra de Camilo."
www.penaperfeita.com/livros/lvr_0513.php
É com grande satisfação que aqui coloco este post acerca da ultima obra do meu amigo e grande ruivanense, Sr. José Oliveira. Tive a honra de através de convite pessoal estar presente no lançamento desta excelente antologia poética no dia 07/10/2005 no Centro de Estudos Camilianos.(Não fosse o autor um grande admirador de Camilo Castelo Branco)
Termino, citando Oliveira Bente na sua notavel obra "Ruivães na Obra de Camilo";
"Este singelo trabalho foi agora refundido e aqui o apresento como homenagem à terra que me viu nascer e ainda como modesta achega à vasta bibliografia sobre o escritor que a minha juventude mais amou"

2006/12/13

SABE QUEM É?

É sem qualquer sombra de duvida uma figura incontornável da história de Ruivães.
Foi um grande ruivanense que ficou não apenas na história de Ruivães, mas do concelho e mesmo do país, pelas atitudes de "humanista e amigo dos pobres" que demonstrou e assim o notabilizou!
Brevemente colocarei aqui a biografia completa desta ilustre figura.
Por enquanto fica o repto e uma dica; quando faleceu o seu primo era o então Presidente da República!!

2006/11/26

ADOLFO CASAIS MONTEIRO


Nasceu no Porto, a 4 de Julho de 1908.
Poeta, ensaísta, crítico e professor, frequentou a Faculdade de Letras e licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas.
Participou na direcção das revistas A Águia e Presença.
Foi professor do ensino secundário no Liceu Rodrigues de Freitas, no Porto, carreira que durou apenas três anos, interrompida por motivos políticos.
Casado com Alice Gomes, professora do Instituto Normal Primário. Pedagoga, estreou-se nas letras pelo final dos anos vinte, tendo organizado, em 1955, a antologia Poesia Para a Infância. Traduziu o Principezinho de Saint-Exupery e dedicou-se, depois de 1967, exclusivamente à literatura infantil. Fundadora e dinamizadora da Associação Portuguesa para a Educação pela Arte, desenvolveu, através dessa Associação, diversos projectos pedagógicos justamente considerados pioneiros
Exilou-se no Brasil, em 1954, após imensas dificuldades criadas pelo regime de Salazar. Aí desenvolveu intensa actividade no domínio do ensino universitário.
Morreu em 1972, em São Paulo. A sua genialidade e criatividade fez com que se tornasse uma figura incontornavel da cultura portuguesa a que nunca deram o devido e merecido valor.
A sua ligação a Ruivães foi forte, tendo aqui passado grandes períodos da sua vida, nomeadamente nas férias, uma vez que os seus pais foram proprietários da quinta que vai de “numães até ao paço”.
O nome da freguesia de Ruivães figura no prefácio que escreveu para a edição de “versos”(1944), bem como em “poesias completas”(1943) e na “antologia de autores famalicenses” (1998), pag. 441.
Nota: Agradeço a preciosa colaboração para este post, do ilustre ruivanenses, Sr. José Oliveira

2006/08/14

Homenagem merecida


Esta foto reflete o apoio que a freguesia de Ruivães e o Ruivanense Atlético Clube, prestaram ao Quim aquando do campeonato do mundo de futebol. Ainda hoje este placard se encontra afixado, o que mostra, que é grande o carinho que Ruivães tem por este jogador saído do Ruivanense Atlético Clube. Foi um merecido apoio e ao mesmo tempo uma forma de prestar uma homenagem ao simbolo maior do clube.