A noticia que se segue foi publicada no Correio da Manhã e relata uma situação que aconteceu em Ruivães e que na minha opinião, foi amplamante deturpada chegando a criar algum receio e preocupação nos ruivanenses.
No entanto, como se pode comprovar na própria noticia, foi tudo um grande mal entendido que mesmo assim gerou o chamado efeito "Bola de Neve". E como quem conta um conto, acrescenta um ponto, no dia em que isto aconteceu, contaram-me uma versão no minimo, arrepiante!?
Para aquilatar os contornos deste pseudo-escandalo, basta ver que o Correio da Manhã, jornal nacional de grande tiragem veio a Ruivães noticiar o sucedido.
"Alguns fragmentos de ossos humanos, alegadamente de uma perna e de um maxilar, bem como os restos de três dentes foram encontrados por um sucateiro na Quinta de Rebordelo, na freguesia de Ruivães , em Vila Nova de Famalicão.
O cenário despertou a atenção do morador que, ao vasculhar naquele amplo espaço de mato, propriedade da Comissão Fabriqueira, encontrou chumbo que ao que tudo indica seria de um caixão.“Estava enrolado, como se de um bocado de pano se tratasse, mas era chumbo e pousado em cima de terra do cemitério. Estavam também alguns bocados de ossos e alguns plásticos de velas usadas nos cemitérios”, relatou ao CM João Machado, presidente da Junta que, ao final da manhã de anteontem, também foi ao local ver com os seus próprios olhos o “achado”.Ao local foi chamada a delegada de Saúde e por decisão do Ministério Público os ossos foram removidos para o ossário do cemitério paroquial de Ruivães. Segundo fonte policial, estará posta de parte qualquer hipótese de crime, pelo que o caso não foi sequer participado à Judiciária. A GNR de Joane, primeira autoridade a ser avisada, abriu um inquérito e está a investigar o caso.“Estão a ligar para os presidentes de Junta dos arredores na tentativa de saber se houve obras recentemente em algum cemitério das redondezas. Aqui não foi, porque o coveiro garantiu-me que não”, explicou o autarca.Não obstante o mistério que envolve o caso insólito, João Machado arrisca uma teoria, que considera infalível: “Com certeza que foi um empreiteiro que fez recentemente um jazigo em algum cemitério. Ao remover a terra, deve ter trazido o que estava a mais, sem se aperceber das ossadas e descarregou tudo aqui.”O caso inédito na pacata freguesia domina grande parte das conversas da população que continua à espera de respostas. Ainda assim, o indivíduo que alertou para o achado, não terá sido o primeiro a descobrir as ossadas. É que no local estava também uma espécie de cruz, feita com dois paus, e que foi colocada no centro da terra escura, fazendo lembrar o espaço de um cemitério. “Só pode ter sido brincadeira, nada mais, por perceber que era terra de cemitério”, desvalorizou o autarca."
Pela freguesia andam os responsaveis pela organização da festa ao Divino Salvador, que como todos sabem se realiza no mês de Agosto. É uma tarefa meritória, chegando ao ponto de, por vezes, ser uma missão que encontra muitas dificuldades. Por isso e para que Ruivães continue a preservar esta tradição ancestral é necessário apoiar quem todos os anos se sacrifica em prol da manutenção desta magnifica festa de Ruivães e dos ruivanenses. 
